Segundo o presidente da junta, Holger Martinsen, a convocação da reunião foi motivada pela urgência dos pedidos recebidos da Rússia e da Ucrânia. Ambos os países enviaram cartas solicitando a reunião, cada um apresentando sua versão dos eventos e suas preocupações com a segurança da região.
A Rússia alega que a central nuclear foi alvo de ataques e provocações por parte das forças armadas ucranianas, enquanto a Ucrânia destaca a situação de insegurança após a invasão russa e suas consequências para a segurança regional. A AIEA confirmou os ataques à central de Zaporizhzhia, mas ainda não atribuiu a autoria dos mesmos a nenhum dos lados envolvidos no conflito.
A região onde a central nuclear está localizada foi alvo de bombardeios com drones nos últimos dias, o que levou a uma explosão após um dos ataques. O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, pediu o fim dos ataques, classificando-os como “irresponsáveis e perigosos”.
Com a escalada da violência na região, a comunidade internacional está atenta aos desdobramentos desse conflito e às consequências para a segurança nuclear na Europa. A reunião da junta de governadores da AIEA será um importante fórum para debater essas questões e buscar soluções para a crise em curso.
