Após a invasão policial, o México anunciou o rompimento de relações diplomáticas com o Equador, alegando que o Presidente Daniel Noboa não respeitou a Convenção de Viena. A situação causou uma onda de críticas internacionais contra o governo equatoriano.
Os advogados de Jorge Glas afirmam que ele está estável após a overdose e hospitalização. O ex-vice-presidente está detido na prisão de segurança máxima de Guayaquil desde sua captura. Segundo relatos, Glas se recusou a comer por 24 horas após sua prisão e foi encontrado desacordado em sua cela.
Enquanto Glas passa por observação médica no Hospital Naval de Guayaquil, as tensões entre o Equador e o México aumentam. O México está preparando uma demanda contra o Equador na Corte Internacional de Justiça, alegando violação da inviolabilidade das sedes diplomáticas estabelecida pela Convenção de Viena.
A prisão de Jorge Glas está relacionada a acusações de corrupção por desvio de fundos públicos destinados à reconstrução de províncias afetadas por um terremoto em 2016. O presidente equatoriano defendeu a ação de invadir a embaixada mexicana como uma medida necessária para evitar uma fuga iminente de Glas.
Enquanto isso, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador criticou a operação como autoritária, acusando o governo equatoriano de violar o direito de asilo. O rompimento das relações diplomáticas entre os países levou à retirada dos colaboradores da embaixada mexicana do Equador.
A situação entre Equador e México está em constante evolução, com repercussões internacionais e um clima de incerteza. A comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos desse conflito diplomático, que pode afetar as relações entre esses dois países da América Latina.
