Julgamento do bicheiro Piruinha, acusado de assassinato, é adiado para analisar junção de processos com filha e policial militar.

O famoso bicheiro José Caruzzo Escafura, mais conhecido como Piruinha, teve o seu julgamento adiado para o dia 25 deste mês. Aos 94 anos de idade, o contraventor é réu no caso do assassinato de Natalino José do Nascimento Espíndola, também conhecido como Neto.

A audiência era esperada pelo réu participar por videoconferência, já que ele se encontra em prisão domiciliar devido a problemas de saúde. O Ministério Público estadual solicitou o adiamento alegando falta de tempo para analisar a junção de outros dois processos ao de Piruinha. Estes processos incluem a filha do contraventor, Monaliza Escafura, que está foragida, e o policial militar Jeckson Lima Pereira, que está preso há dois anos.

De acordo com as investigações em curso, Piruinha e a sua filha teriam contratado o policial militar para executar Neto, o qual era dono de uma loja de carros na região norte do Rio de Janeiro. A promotoria destaca que os três réus precisam ser julgados em conjunto, uma vez que a denúncia atribui a eles a prática do crime.

A denúncia aponta que o crime foi motivado por um motivo torpe, como uma forma de punição por uma dívida financeira que o negociante possuía com o contraventor e sua filha. Com a nova data marcada para o julgamento, a expectativa é que sejam esclarecidos os detalhes desse caso que chocou a opinião pública.

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