Piruinha participaria da audiência por videoconferência, pois atualmente está em prisão domiciliar devido a problemas de saúde. O Ministério Público Estadual solicitou o adiamento do julgamento, alegando falta de tempo para analisar a inclusão de outros dois processos ao de Piruinha: o da filha do contraventor, Monaliza Escafura, que está foragida, e o do policial militar Jeckson Lima Pereira, que está preso há dois anos.
Segundo as investigações, Piruinha e sua filha teriam contratado o policial militar para executar Neto, que era proprietário de uma loja de carros na zona norte do Rio de Janeiro. A promotoria argumenta que os três réus devem ser julgados em conjunto, pois a acusação atribui o crime a eles.
A denúncia alega que o assassinato foi motivado por questões financeiras, já que o comerciante possuía uma dívida com o contraventor e sua filha. A falta de tempo para analisar os processos e a necessidade de julgar os réus em conjunto foram os motivos alegados para o adiamento do julgamento de Piruinha.
A data estipulada para o novo julgamento é o dia 25 deste mês, e a expectativa é de que o caso seja devidamente analisado para que se chegue a uma decisão justa e equilibrada. Este caso tem despertado grande interesse na sociedade devido à notoriedade do réu e à gravidade do crime cometido.