A Petrobras é a operadora de ambas as concessões na Bacia Potiguar, detendo 100% de participação. As descobertas despertam preocupações em grupos ambientalistas, que alertam para possíveis impactos à biodiversidade da região. No entanto, os poços Anhangá e Pitu Oeste estão localizados longe da foz do Rio Amazonas, considerada uma área sensível quanto à preservação ambiental.
A Margem Equatorial é uma região geográfica estrategicamente importante para o setor de óleo e gás, que apresenta um grande potencial de exploração. Com investimentos previstos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na região nos próximos quatro anos, a Petrobras planeja perfurar 16 poços nesse período. Apesar disso, a empresa teve um pedido de perfuração no bloco FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas, negado pelo Ibama no ano passado.
Para a Petrobras, as atividades exploratórias na Margem Equatorial são essenciais para a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias. A empresa garante que as perfurações em Anhangá e Pitu Oeste ocorreram sem incidentes, ressaltando seu compromisso com a segurança operacional e o respeito ao meio ambiente. Com um histórico de 3 mil poços perfurados em ambientes de águas profundas e ultraprofundas, a Petrobras enfatiza sua capacidade técnica para operar de forma segura nessa região.