As imagens divulgadas pelas autoridades mexicanas revelaram a invasão da embaixada por policiais equatorianos, que entraram no prédio supostamente protegido. O vice-chefe da missão, Roberto Canseco, foi visto sendo confrontado pelos agentes armados na biblioteca, enquanto Jorge Glas era arrastado para fora do prédio por quatro policiais.
A reação do presidente mexicano foi rápida, exigindo respeito pelo ocorrido e denunciando a invasão violenta da embaixada. A situação gerou uma grande repercussão política na América Latina e também recebeu condenações de governos europeus e norte-americanos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou alarme diante do episódio.
O Departamento de Estado dos EUA também se manifestou, condenando qualquer violação da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas e ressaltando a importância do respeito à inviolabilidade das missões diplomáticas.
O Ministério das Relações Exteriores do México prometeu levar as violações do direito internacional às cortes internacionais com o apoio de países amigos. Enquanto isso, o ex-vice-presidente Jorge Glas foi transferido da prisão para o hospital, e o presidente equatoriano, Daniel Noboa, defendeu sua decisão como uma medida excepcional para proteger a segurança nacional.
É evidente que o incidente na embaixada mexicana em Quito gerou controvérsia e repúdio internacional, levando a questionamentos sobre o respeito à imunidade diplomática e a soberania dos países envolvidos. O desdobramento desse episódio certamente exigirá um posicionamento claro e firme das Nações Unidas e demais instâncias internacionais para garantir a preservação do direito internacional.