A liderança da bancada de oposição ficará sob responsabilidade do Partido Democrático, liderado por Lee Jae-myung, e terá o apoio do Partido da Nova Reforma, conduzido por Cho Kuk, um ex-ministro da Justiça condenado em vários processos. A reação dos governistas diante desses resultados foi de desolação, já que o Partido do Poder Popular, de Yoon, e seus aliados, devem obter no máximo 103 cadeiras.
A participação nas eleições foi significativa, com 67% dos sul-coreanos aptos comparecendo às urnas, o maior número já registrado em uma votação legislativa. O resultado das eleições refletiu a polarização política no país, evidenciando insatisfação com a gestão de Yoon e seu partido. Apesar de não ter cumprido diversas promessas feitas durante sua campanha, Yoon enfrentou críticas por sua comunicação ineficaz e suas gafes públicas, como demonstrado ao não saber o preço de um maço de cebolinha durante uma visita a um mercado.
Por outro lado, analistas apontam que as mudanças políticas na Coreia do Sul não devem afetar substancialmente as relações exteriores, especialmente no que diz respeito à aproximação com Japão e EUA, políticas de segurança regional e abordagem em relação à Coreia do Norte. Portanto, o presidente Yoon Suk-yeol enfrenta um desafio interno significativo, mas seu governo pode manter certa estabilidade em questões externas no horizonte político sul-coreano.