Presidente da Guatemala decreta estado de calamidade por incêndios que ameaçam a saúde dos moradores da capital

O presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, tomou uma atitude crucial nesta quarta-feira (10) ao decretar estado de calamidade por 30 dias em todo o país devido aos incêndios que assolam as florestas e um depósito de lixo, ameaçando a saúde dos moradores da capital e arredores.

Essa decisão foi anunciada após uma reunião do conselho de ministros, onde o presidente afirmou que o estado de calamidade tem como objetivo enfrentar os incêndios de maneira mais ágil. A medida busca fortalecer as brigadas que combatem o fogo através da compra de equipamentos de proteção pessoal e ferramentas.

De acordo com a estatal Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred), desde novembro, foram registrados 1.384 incêndios no território guatemalteco, que destruíram mais de 7.344 hectares de florestas. É alarmante o fato de que 80% desses incêndios são causados por ações humanas, como no caso do lixão de Villa Nueva, ao sul da capital.

Como consequência desses incêndios, as autoridades suspenderam as aulas em escolas de três departamentos e recomendaram que a população evite exercícios ao ar livre e permaneça em ambientes fechados para evitar a inalação de partículas prejudiciais à saúde. O ministro da Saúde informou que mais de 200 pessoas precisaram de atendimento nos hospitais devido à poluição.

O presidente Arévalo também ressaltou o impacto ambiental negativo desses incêndios na biodiversidade do país e destacou a necessidade de colaboração internacional para combater as chamas. A temporada de incêndios na Guatemala vai de novembro a junho, devido à falta de chuvas, e a maioria deles é causada pela atividade humana.

Dessa forma, é fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para controlar os incêndios e preservar o meio ambiente, a saúde da população e a biodiversidade da Guatemala. A colaboração de todos, tanto a nível nacional quanto internacional, é essencial para enfrentar essa crise.

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