Segundo Humberto Abanto, o Ministério Público decidiu apreender os bens sem ordem judicial, alegando que poderiam se perder se não fossem recolhidos. A ação ocorreu durante uma diligência fiscal para apresentação dos relógios e da pulseira, no contexto do caso conhecido como Rolexgate.
A presidente peruana, envolvida no escândalo por utilizar peças de luxo não declaradas como funcionária pública, se defendeu na Justiça alegando que os relógios pertencem ao seu amigo governador. Além disso, ela negou possuir joias das marcas Cartier e Van Cleef, como divulgado pela imprensa.
As investigações sobre o suposto crime de enriquecimento ilícito e omissão de declaração em documentos tiveram início em 18 de março, após denúncia do veículo digital La Encerrona. O Ministério Público terá até oito meses para investigar a presidente, e caso decida denunciá-la, deverá aguardar o término de seu mandato em julho de 2026 para leva-la a julgamento, conforme estabelece a Constituição peruana.
É importante mencionar que a presidente peruana está sob forte escrutínio público devido a este caso e continuará sendo tema de discussões e análises nos próximos meses. As acusações de enriquecimento ilícito e o caso envolvendo os relógios de luxo emprestados pelo governador certamente terão desdobramentos que merecem ser acompanhados pela sociedade e pelos órgãos competentes.
