As tensões entre os dois países se intensificaram depois que um bombardeio aéreo atribuído a Israel atingiu a embaixada do Irã na Síria, resultando em sete mortes, incluindo um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã. Desde então, o governo iraniano ameaça vingar o ataque, enquanto oficiais norte-americanos e israelenses se mantêm em alerta.
O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, durante um discurso, ressaltou a gravidade do incidente, afirmando que o país persa seria punido pelo ataque em sua embaixada. Mesmo sem assumir a responsabilidade pelo ataque em Damasco, autoridades israelenses confirmaram seu envolvimento, gerando preocupações em relação a uma possível escalada regional.
Analistas alertam para os riscos de uma guerra aberta entre os dois países, em um contexto em que Israel enfrenta desafios significativos com o grupo terrorista Hamas, apoiado pelo Irã, e a milícia radical xiita Hezbollah. A troca de ataques e a guerra na Faixa de Gaza demonstram a complexidade das relações na região, com a interferência de potências regionais gerando instabilidade.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se manifestou sobre a situação, criticando a abordagem do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e pedindo um cessar-fogo. Enquanto as tensões permanecem altas, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse conflito que pode ter repercussões globais.