Segundo Ahmed Abu Chaer, a mesquita Al Faruq, que costumava estar presente no local, foi alvo de ataques duas ou três semanas antes do início do Ramadã. Esse é apenas um exemplo dos impactos da guerra que assola a Faixa de Gaza, onde o conflito entre o Hamas e Israel já dura mais de seis meses.
Recentemente, um bombardeio em Nuseirat resultou na morte de 14 pessoas, intensificando ainda mais o clima de tensão e tragédia na região. Para Ahmed Qishta, morador de Gaza, este Eid al-Fitr é marcado por uma mistura de tristeza, medo, destruição e devastação causada pela guerra, tornando as celebrações um momento desafiador para os habitantes locais.
Abir Sakik, outra moradora da região, descreve a situação como um desfile de dor e desgaste, clamando por um fim iminente do conflito. A população de Gaza, que costumava se reunir em um ambiente de celebração com bolos, brinquedos para as crianças e alegria, agora se vê privada desse prazer, recorrendo a doações das Nações Unidas para proporcionar algum conforto às crianças.
Por sua vez, em Jerusalém Oriental, as celebrações do Eid al-Fitr ocorrem sob forte vigilância policial, e a atmosfera de tristeza em função dos acontecimentos em Gaza também é palpável. A guerra entre Hamas e Israel já deixou muitas vítimas, causando impacto direto na população civil.
Em meio a tantas adversidades, a esperança de uma trégua e o fim do conflito permanecem como desejos latentes entre os habitantes da região, que anseiam por dias melhores e por um futuro sem a sombra da guerra que assola a Faixa de Gaza.