Descoberta de petróleo na Margem Equatorial brasileira pode gerar mais de 300 mil empregos e bilhões em arrecadação tributária

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) expressou sua satisfação em relação ao anúncio feito pela Petrobras sobre a descoberta de petróleo na Margem Equatorial brasileira, abrangendo uma extensa área que vai desde o Rio Grande do Norte até o Amapá, passando pelo Pará. Essa região cobre diferentes bacias hidrográficas, como a Foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

Durante seu pronunciamento no Plenário, o senador destacou a importância estratégica dessa descoberta, enfatizando a possibilidade de avanços econômicos e sociais por meio da exploração responsável dessas reservas. Ele mencionou um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que prevê a criação de mais de 300 mil empregos diretos com a produção de petróleo e gás natural, além de impactos positivos na arrecadação de tributos e royalties.

Zequinha Marinho ressaltou a urgência na concessão da licença ambiental necessária para a exploração, fazendo um apelo ao Ibama e ao Ministério do Meio Ambiente para acelerar o processo. Ele argumentou que, apesar das discussões sobre a mudança na matriz energética e o uso de biocombustíveis e veículos elétricos, o petróleo ainda desempenha um papel fundamental na economia e no desenvolvimento, como evidenciado pelo potencial econômico de países vizinhos como Suriname e Guiana.

O senador alertou para a importância de o Brasil não perder a oportunidade de aproveitar economicamente esse recurso enquanto ainda é relevante, considerando as previsões de produção significativa de petróleo na região. Ele enfatizou que, embora o panorama energético mundial possa mudar nas próximas décadas, é fundamental garantir que o país possa beneficiar-se do petróleo para melhorar as condições de vida nas regiões mais necessitadas, como o Norte e Nordeste.

Dessa forma, Zequinha Marinho ressaltou a importância de agir de forma ágil e responsável para garantir que o Brasil possa tirar proveito desse recurso, promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável. O senador encerrou seu discurso reiterando a necessidade de priorizar a exploração do petróleo na Margem Equatorial brasileira e de assegurar que o processo seja conduzido de maneira eficiente e ecologicamente responsável.

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