Embaixada Americana em Israel restringe viagens de diplomatas por questões de segurança em meio à escalada de tensões no Oriente Médio

A tensão no Oriente Médio atingiu um novo nível de alerta com a restrição de viagens de diplomatas americanos em Israel. A embaixada dos Estados Unidos anunciou a medida como precaução de segurança em meio à escalada de conflitos na região.

A decisão ocorre após o bombardeio do consulado iraniano na Síria, que gerou uma promessa de retaliação por parte de Teerã. Com a restrição, os funcionários do governo dos EUA e suas famílias estão impedidos de realizar viagens pessoais para áreas fora de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, intensificou esforços diplomáticos para conter a situação. Ele pediu a ministros das Relações Exteriores da China e de outros países que usem sua influência para dissuadir o Irã de atacar Israel. Blinken também alertou sobre os riscos de escalada e enfatizou a importância de instar o Irã a evitá-la.

Enquanto isso, um comandante militar do Pentágono foi enviado a Israel para apoiar o país diante do temor de uma represália iraniana. O general Michael Kurill, principal comandante militar americano para o Oriente Médio, coordenará ações de defesa e discutirá estratégias para lidar com possíveis ataques de Teerã.

Em uma coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, enfatizou o alerta dado ao Irã e reforçou a postura de prontidão e determinação de Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reconheceu a gravidade da situação e afirmou que o país está preparado para enfrentar desafios em todos os setores.

Diante das ameaças de retaliação e do clima de tensão na região, os Estados Unidos reiteraram seu apoio firme a Israel. Biden alertou para possíveis ataques de grupos armados financiados pelo Irã no Oriente Médio, instando a comunidade internacional a agir com responsabilidade para evitar uma escalada regional.

Em meio a todo esse cenário de incertezas e ameaças, a Rússia recomendou que seus cidadãos evitem viagens para Israel, Líbano e Territórios Palestinos. O apelo à moderação e à contenção foi feito a Israel e Irã, visando evitar mais desestabilização na região. A expectativa é de que os atores envolvidos ajam de forma prudente para evitar um agravamento da situação e possíveis confrontos.

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