Essa estratégia de campanha visa atrair eleitores jovens, mulheres e latinos, que são considerados grupos-alvo pelos democratas. Com as eleições de novembro se aproximando, ambos os partidos nos Estados Unidos consideram o tema do aborto como crucial para mobilizar eleitores. Enquanto os democratas como Biden prometem proteger os direitos reprodutivos das mulheres, os republicanos de Trump apoiam restrições radicais ao aborto em todo o país.
A propaganda de Biden surge em um momento crucial, logo após a Suprema Corte do Arizona restabelecer uma lei contra o aborto que data do século XIX e que proíbe a interrupção da gravidez em quase todas as circunstâncias. Desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos retirou a proteção federal desse direito em 2022, cerca de 20 estados no país já proibiram ou restringiram severamente o aborto.
Com essa forte retórica pró-direitos reprodutivos das mulheres, Joe Biden busca se diferenciar dos republicanos e de Donald Trump, acusando o atual governo de colocar em risco a vida das mulheres ao restringir seus direitos fundamentais de controlar seus próprios corpos. A luta em torno do tema do aborto promete ser um dos pontos-chave das eleições de novembro nos Estados Unidos.