Preocupação dos EUA com atividades do Hezbollah no Chile e América Latina gera tensão em sessão no Senado

Os Estados Unidos estão em alerta devido às atividades do movimento xiita libanês Hezbollah na América Latina, especialmente no Chile. O subsecretário adjunto para a América Latina e o Caribe do Departamento de Estado, Mark Wells, expressou grande preocupação com a presença e as operações do grupo terrorista na região.

Durante uma sessão no subcomitê de Relações Exteriores do Senado, o senador republicano Marco Rubio enfatizou que existem laços entre grupos criminosos transnacionais e organizações terroristas estrangeiras nas Américas. Ele destacou a acumulação de recursos pelo Hezbollah na região, visando enviar dinheiro à organização terrorista.

Rubio manifestou preocupação com a possibilidade de o Chile não estar tomando medidas efetivas para combater as redes financeiras do Hezbollah. Ele mencionou a retórica hostil do presidente chileno Gabriel Boric em relação a Israel, levantando dúvidas sobre a abordagem do governo chileno em relação ao grupo terrorista.

Mark Wells respondeu que há uma cooperação entre os Estados Unidos e as forças de segurança chilenas no combate ao Hezbollah e a outras organizações criminosas transnacionais. Ele ressaltou a importância da troca de informações e do desenvolvimento de capacidades para enfrentar essas ameaças.

O senador Rubio questionou se a retórica do presidente chileno reflete uma falta de vontade de confrontar o Hezbollah como uma organização terrorista estrangeira. Por sua vez, Wells afirmou que as autoridades chilenas cooperam em todos os casos de terrorismo internacional.

Essa preocupação dos Estados Unidos com as atividades do Hezbollah na América Latina destaca a importância da cooperação entre os países da região para combater o terrorismo e proteger a segurança nacional. A troca de informações e o fortalecimento das capacidades de segurança são fundamentais para enfrentar essas ameaças transnacionais.

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