A OAB-RJ também requisitou acesso aos documentos pertinentes ao caso, a fim de verificar detalhadamente as investigações em andamento. Além disso, o pedido de informação se estende ao período em que Rivaldo Barbosa ocupava o cargo de secretário de Polícia Civil do Rio, antes de sua prisão preventiva por obstrução das investigações relacionadas à morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.
A Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e a DHC também estão sendo cobradas pela OAB-RJ, que busca ainda acesso aos inquéritos e manifestações do Ministério Público que opinaram pelo arquivamento de casos durante o período em questão. A Ordem solicita, ainda, que os inquéritos realizados sob a supervisão do delegado Giniton Lages sejam revistos, uma vez que ele também é alvo de investigação da Polícia Federal no caso Marielle Franco.
As investigações da Polícia Federal apontam para possíveis estratégias adotadas para dificultar o andamento das investigações conduzidas pela Polícia Civil, o que tem gerado grande repercussão na mídia. José Agripino reforçou o compromisso da OAB-RJ com a democracia e a sociedade civil, ressaltando a importância de esclarecer as suspeitas levantadas e garantir a celeridade nas apurações. A Ordem reafirma, assim, seu papel histórico na defesa da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito.