Presidente da Rússia, Putin, justifica bombardeios contra rede energética da Ucrânia como estratégia de “desmilitarização”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, causou polêmica ao declarar nesta quinta-feira (11) que os bombardeios contra a rede energética ucraniana têm como objetivo a “desmilitarização” da Ucrânia. Durante um encontro no Kremlin com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, Putin afirmou que os ataques visam influenciar o complexo militar-industrial do país vizinho.

Segundo Putin, os bombardeios são uma resposta aos recentes ataques ucranianos contra instalações energéticas na Rússia, particularmente refinarias. No entanto, o líder russo ressaltou que seu Exército evitou atacar as instalações elétricas ucranianas durante o inverno passado por questões humanitárias, visando não prejudicar infraestruturas sociais como hospitais.

Os bombardeios russos deixaram milhares de pessoas sem eletricidade e abrigadas contra o frio e a escuridão durante longos períodos durante o inverno boreal de 2022-2023. Apesar disso, a rede elétrica ucraniana foi menos afetada naquele inverno, até que uma nova onda de ataques começou em março.

Nesta quinta-feira, cerca de 40 mísseis e dezenas de drones russos atingiram a rede elétrica ucraniana, levando o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, a pedir assistência de seus aliados ocidentais para obter sistemas de defesa antiaérea o mais rápido possível.

A comunidade internacional tem acompanhado de perto a situação entre Rússia e Ucrânia, que tem gerado preocupações sobre a possibilidade de um conflito armado de larga escala na região. A tensão entre os dois países vizinhos tem se intensificado nos últimos meses, com atos de violência e retórica belicosa de ambos os lados. É importante que as nações envolvidas busquem soluções diplomáticas para evitar uma escalada ainda maior.

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