Além disso, a Comissão também vetou a permanência de Cid na fila de promoções, já que o Regulamento da Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas estabelece que militares suspensos de suas funções específicas não são elegíveis para a promoção temporariamente. O desfecho dessa análise será divulgado internamente em 29 de abril, quando se conhecerão os futuros oficiais promovidos.
As investigações apontam que Cid está envolvido em inquéritos relacionados a um suposto golpe de Estado e à comercialização ilegal de joias sauditas, bem como a fraudes em cartões de vacina, em conjunto com o ex-presidente. Após inicialmente ter sido liberado mediante um acordo de delação premiada, o tenente-coronel foi detido novamente, após alegar ter sido coagido a delatar durante o processo de colaboração com as autoridades.
Outros tenentes-coronéis também foram afetados pela decisão da Comissão, como Hélio Ferreira Lima e Guilherme Marques de Almeida, que tiveram suas promoções vetadas temporariamente. Enquanto isso, dois outros oficiais não estão elegíveis para promoção neste momento.
As repercussões desse caso envolvendo Mauro Cid e seus colegas oficiais continuam a despertar interesse e levantar questionamentos no cenário militar brasileiro.