Senador defende benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus na futura reforma tributária em pronunciamento no Plenário

Em um pronunciamento realizado no Plenário na última quarta-feira (10), o senador Plínio Valério, do partido PSDB do Estado do Amazonas, ressaltou a importância da manutenção dos benefícios tributários destinados à Zona Franca de Manaus durante o processo de regulamentação da reforma tributária proposta pela Emenda Constitucional 132. De acordo com o senador, a Zona Franca de Manaus correria sérios riscos caso as regras fossem alteradas.

Valério rebateu as críticas que apontam os benefícios fiscais concedidos à Zona Franca como prejudiciais ao país, destacando que o valor líquido das renúncias tributárias é condizente com a contribuição ambiental e industrial da região. O senador também enfatizou a relevância da Zona Franca para a economia nacional, salientando que a atividade econômica gerada pela região resulta em significativa receita para o governo federal.

Ao mencionar a importância da Zona Franca de Manaus para a preservação da Floresta Amazônica, Valério ressaltou que a criação de empregos e a geração de renda proporcionadas pelos polos industriais e econômicos da região contribuem diretamente para a conservação do meio ambiente. Segundo o senador, sem a existência dessas oportunidades de trabalho, a devastação da floresta seria ainda mais intensa.

O senador Plínio Valério destacou a longa trajetória da Zona Franca de Manaus, que foi estabelecida em 1957, e reforçou a importância de reconhecer o sucesso e a relevância econômica da região. Valério enfatizou a necessidade de considerar o impacto positivo da Zona Franca não apenas em termos de renúncia fiscal, mas também em termos de desenvolvimento econômico, geração de empregos e preservação ambiental.

Dessa forma, a defesa do senador Plínio Valério em relação à manutenção dos benefícios tributários da Zona Franca de Manaus destaca a importância estratégica e econômica da região para o estado do Amazonas e para o país como um todo. A preservação desses incentivos fiscais se mostra fundamental não apenas para a Zona Franca, mas também para a conservação da Floresta Amazônica e para o desenvolvimento sustentável da região.

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