O presidente da Adeppe, Fernando Ribeiro Lins, afirmou que mesmo que a advogada tenha sua inscrição na OAB em outro estado, o processo disciplinar pode ser aberto em Pernambuco, uma vez que a infração foi cometida no estado. Ele ressaltou que a instituição ainda não foi oficialmente provocada para analisar o caso, mas que assim que isso acontecer, será feita uma análise detalhada e garantida a oportunidade para a advogada se manifestar.
A defesa de Graciele Queiroz optou por não se pronunciar sobre a nota da Adeppe, mantendo o posicionamento apresentado em entrevista coletiva anterior. Por outro lado, a Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia de Pernambuco afirmou que irá recorrer à Comissão de Ética da OAB-PE para analisar os fatos e contribuir para a melhoria da atuação da advocacia pernambucana.
A situação envolvendo Rodrigo Carvalheira e sua advogada tem gerado controvérsias e discussões. A defesa alega arbitrariedade na prisão do empresário e questiona a forma como ele foi abordado pelas autoridades. A Adeppe, por sua vez, rebate as alegações da defesa e reforça a importância da atuação das autoridades policiais no processo de investigação.
Diante desse cenário, a Comissão de Ética da OAB-PE terá um papel fundamental na análise e apuração dos fatos, visando garantir que a conduta da advogada esteja em conformidade com os princípios éticos da profissão. A transparência e a imparcialidade serão essenciais para o desdobramento deste caso que vem despertando a atenção da sociedade pernambucana.
