Conflito em Gaza: Forças israelenses continuam bombardeio, enquanto tensões se elevam no Oriente Médio.

As forças israelenses voltaram a bombardear a Faixa de Gaza, anunciou nesta sexta-feira (12) o movimento palestino Hamas, em um momento de extrema tensão na região. A retomada dos bombardeios acontece em meio a uma escalada de violência entre Israel e Hamas, com ameaças mútuas e tensões crescentes.

Segundo informações do Hamas, dezenas de casas e prédios residenciais foram atacados com explosivos no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Além disso, as forças israelenses também bombardearam outros setores da região, causando danos e mortes.

O conflito em Gaza começou em 7 de outubro, após o ataque do Hamas contra o sul de Israel, que resultou na morte de 1.170 pessoas, a maioria delas civis, de acordo com informações da AFP com base em dados israelenses. Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma ofensiva que já deixou 33.634 mortos em Gaza, a maioria civis, conforme o Ministério da Saúde do território.

No entanto, a tensão não se limita apenas ao conflito em Gaza. O Irã acusou Israel de ser responsável pelo bombardeio contra seu consulado na capital da Síria, em uma ação que resultou em sete mortes, incluindo dois generais. Essa acusação levou o governo dos Estados Unidos a emitir um alerta sobre o perigo de um ataque iraniano ou de grupos ligados a Teerã.

Diante desse cenário tenso, diversos países expressaram preocupação e tomaram medidas preventivas. A França recomendou que seus cidadãos evitem viajar para o Irã, Líbano, Israel e Territórios Palestinos, enquanto a companhia aérea Lufthansa suspendeu voos com origem e destino em Teerã.

Enquanto isso, autoridades de Israel, Estados Unidos e Irã seguem em alerta máximo, com declarações de prontidão para responder a possíveis ataques. O presidente americano, Joe Biden, reforçou seu apoio a Israel, apesar das divergências com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a gestão do conflito em Gaza.

Em meio a negociações e pressões internacionais, o cenário na região permanece volátil, com a incerteza sobre o desfecho do conflito entre Israel e o Hamas, bem como sobre a possibilidade de um confronto mais amplo envolvendo o Irã e outros países da região. A comunidade internacional segue atenta e busca evitar uma escalada ainda maior de violência e instabilidade no Oriente Médio.

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