Georgieva, que era a única candidata para a posição, recebeu o apoio unânime do conselho. Os membros do conselho, Afonso Bevilaqua e Abdullah BinZarah, destacaram a liderança forte de Georgieva durante o seu mandato, especialmente em momentos de instabilidade global. A economista expressou gratidão pela confiança depositada nela pelo conselho e afirmou estar honrada por continuar dirigindo o FMI.
Nascida em Sófia, em 1953, Georgieva assumiu o cargo de diretora-geral do FMI em outubro de 2019, após passar quase três anos como diretora-gerente do Banco Mundial. Antes disso, ela teve uma carreira na Comissão Europeia, ocupando diferentes cargos de destaque durante vários anos.
O processo de nomeação do novo diretor-gerente do Fundo teve início em março deste ano e foi concluído com a confirmação de Georgieva. A antecipação da decisão permitiu que a economista fosse confirmada antes das reuniões da primavera, que iniciam na próxima semana.
A tradição de que os países europeus indiquem o diretor do FMI e os Estados Unidos escolham o presidente do Banco Mundial tem sido questionada por países emergentes, devido à vantagem que essas instituições oferecem aos EUA e à União Europeia em termos de capital e poder de decisão. A nomeação de Georgieva fortalece essa relação de poder entre as instituições internacionais.
Em resumo, a recondução de Kristalina Georgieva como diretora-gerente do FMI reforça sua posição como uma líder respeitada e confiável no cenário econômico global. Sua experiência e competência são reconhecidas pelo conselho e pela comunidade internacional, o que a coloca em uma posição de destaque no comando de uma das principais instituições financeiras do mundo.