Essas projeções são preocupantes, pois indicam que até 10,8 milhões de idosos viverão sozinhos em 2050, o que corresponde a mais de 20% de todos os lares do país. Os jovens japoneses estão adiando o casamento ou optando por não ter filhos, o que agrava ainda mais a questão da solidão na terceira idade.
Com o aumento da população idosa e a diminuição da população ativa capaz de sustentar os custos com saúde e assistência, o Japão enfrenta desafios demográficos sérios. Além disso, o número de pessoas com recursos para cuidar dos idosos também está diminuindo, o que intensifica a necessidade de políticas e ações para lidar com essa situação.
Diante desse cenário, o governo japonês tem tentado, sem sucesso, conter o declínio demográfico. A população do país já está diminuindo e as estatísticas mostram que, em 2023, houve uma redução de 595.000 habitantes, resultando em um total de 124 milhões de pessoas. Mesmo com a chegada de estrangeiros, a população de cidadãos japoneses diminuiu em 837.000 pessoas, alcançando a marca de 121 milhões.
A tendência é que, nas próximas décadas, a proporção de idosos vivendo sozinhos aumente, o que requer medidas urgentes para garantir qualidade de vida e cuidado para essa parcela da população. É fundamental que o governo e a sociedade como um todo estejam atentos a essas mudanças e trabalhem em conjunto para encontrar soluções que garantam o bem-estar dos idosos no Japão.