Justiça nega transferência de Ronnie Lessa e determina sua permanência em presídio federal até 2025 por envolvimento no caso Marielle Franco

O juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, rejeitou um novo pedido da defesa de Ronnie Lessa para transferi-lo para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói. Ronnie Lessa, ex-policial militar, é acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018. A defesa argumentou que Lessa está há cinco anos em um presídio federal, isolado e sem contato com o mundo exterior.

A Justiça Federal de Campo Grande informou que a decisão de manter Lessa no presídio federal foi mantida, negando o pedido da defesa. No início de abril deste ano, a Justiça Federal havia decidido prorrogar por mais um ano a permanência de Lessa no presídio federal em Campo Grande, estendendo sua detenção até março de 2025. Se o prazo não fosse renovado, Lessa teria retornado ao sistema penal do Rio de Janeiro, onde enfrenta vários processos na 4ª Vara Criminal da capital.

Ronnie Lessa é um dos delatores no caso do assassinato de Marielle e apontou os irmãos Brazão como os mandantes do crime. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e também estão detidos em presídios federais. A defesa dos irmãos nega as acusações feitas por Lessa.

A manutenção da prisão de Ronnie Lessa no presídio federal em Campo Grande reflete a complexidade e a gravidade do caso envolvendo o assassinato de Marielle Franco, uma parlamentar de destaque, e seu motorista Anderson Gomes. A Justiça Federal continua atenta às demandas das partes envolvidas e às medidas necessárias para assegurar a segurança e a integridade de todos os envolvidos no processo judicial.

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