A usina, que tem capacidade de produzir 6 gigawatts de energia, está atualmente controlada por soldados russos. Esses soldados têm disparado contra drones que se autodetonam na região, e um recente incidente envolvendo vários drones colidindo com um dos reatores da usina resultou em uma fatalidade, além de atingir um veículo militar.
Diplomatas europeus estão preocupados com a possibilidade de a Rússia ligar novamente pelo menos um dos reatores da usina. O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, teve reuniões com Putin e representantes da companhia nuclear de Moscou, Rosatom, no mês passado. Durante o encontro, Grossi questionou Putin sobre a possibilidade de religar a usina, e o presidente russo afirmou que isso seria feito, sem fornecer detalhes sobre os cronogramas.
Essa decisão de Putin coloca em alerta não apenas a comunidade internacional, mas também os países vizinhos e toda a população europeia. Com a instabilidade política na região, a reinicialização da usina nuclear de Zaporizhzhia pode representar um sério risco para a segurança energética e ambiental do continente. Resta aguardar os desdobramentos dessa situação delicada e acompanhar de perto as ações da Rússia neste cenário tenso.