Em um comunicado televisionado, o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, confirmou o ataque, classificando-o como uma escalada grave e perigosa. Ele enfatizou que Israel está monitorando a ameaça no espaço aéreo e trabalhando em estreita colaboração com os Estados Unidos e aliados regionais para interceptar os drones iranianos.
Os Guardiães da Revolução, o exército ideológico do Irã, afirmaram que se tratou de um ataque combinado com drones e mísseis, intensificando ainda mais a tensão na região. A Casa Branca se pronunciou sobre o incidente, declarando apoio ao povo de Israel e alertando que o ataque poderia se prolongar por várias horas.
Israel, que já vinha em alerta máximo, fechou suas escolas e o espaço aéreo diante da ameaça iminente. Outros países da região, como Iraque, Jordânia e Líbano, também adotaram medidas de prevenção após o ataque iraniano.
O Irã, por sua vez, havia ameaçado com retaliações desde o bombardeio de seu consulado em Damasco, que atribuiu a Israel. A escalada ocorre em meio a um contexto de guerra entre Israel e o Hamas, movimento islamista que controla a Faixa de Gaza, e que já deixou um rastro de destruição e morte nas últimas semanas.
Enquanto isso, o Hamas comunica sua posição aos mediadores, visando um acordo de cessar-fogo com Israel. Porém, a situação humanitária em Gaza é crítica, com milhares de civis sendo afetados pela violência e escassez de recursos.
A comunidade internacional acompanha com apreensão a escalada de violência entre o Irã e Israel, na esperança de que um acordo possa ser alcançado para evitar maiores danos e perdas de vidas na região. A instabilidade no Oriente Médio é um alerta para o mundo sobre a urgência de buscar soluções pacíficas e diplomáticas para os conflitos.
