Durante um evento eleitoral na Cidade do Panamá, Roux foi questionado sobre conceder passagem segura para Martinelli deixar a embaixada, e ele respondeu categoricamente que não iria se envolver nisso. A situação de Martinelli é um dos temas mais polêmicos que o próximo governo terá que lidar a partir de 1º de julho, uma vez que o ex-presidente está sob mandado de prisão e refugiado na embaixada da Nicarágua.
Roux, candidato de uma coalizão de direita, liderada por seu partido Mudança Democrática e pelo Partido Panamenhista, está em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, com 10,5% das preferências, atrás de José Raúl Mulino e Martín Torrijos. Suas principais promessas incluem mudanças na Constituição para combater a corrupção, criação de empregos, aumento da aposentadoria mínima, reativação da economia e construção de uma ferrovia.
Além disso, Roux enfatizou que, se eleito, assumirá o controle da crise migratória na fronteira entre Colômbia e Panamá, culpando os governos de Gustavo Petro e Nicolás Maduro. Ele criticou a inação da Colômbia e da Venezuela em relação aos migrantes, destacando que o Panamá está arcando com os custos e riscos da migração ilegal.
Diante desse contexto eleitoral e das questões complexas que o próximo presidente do Panamá terá que enfrentar, as eleições de 5 de maio se tornam decisivas para o futuro do país e para a resolução dos desafios que se apresentam.