Rómulo Roux promete impedir saída de Martinelli da embaixada da Nicarágua se vencer eleições no Panamá em maio.

O cenário político do Panamá está agitado com as eleições que se aproximam e o candidato opositor, Rómulo Roux, promete garantir que o ex-presidente Ricardo Martinelli não saia do país, mesmo após ter sido condenado por lavagem de dinheiro e se asilar na embaixada da Nicarágua. Roux, um advogado de direita de 59 anos, busca se posicionar em relação a Martinelli, com quem já foi chanceler e ministro do Canal durante sua administração.

Durante um evento eleitoral na Cidade do Panamá, Roux foi questionado sobre conceder passagem segura para Martinelli deixar a embaixada, e ele respondeu categoricamente que não iria se envolver nisso. A situação de Martinelli é um dos temas mais polêmicos que o próximo governo terá que lidar a partir de 1º de julho, uma vez que o ex-presidente está sob mandado de prisão e refugiado na embaixada da Nicarágua.

Roux, candidato de uma coalizão de direita, liderada por seu partido Mudança Democrática e pelo Partido Panamenhista, está em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, com 10,5% das preferências, atrás de José Raúl Mulino e Martín Torrijos. Suas principais promessas incluem mudanças na Constituição para combater a corrupção, criação de empregos, aumento da aposentadoria mínima, reativação da economia e construção de uma ferrovia.

Além disso, Roux enfatizou que, se eleito, assumirá o controle da crise migratória na fronteira entre Colômbia e Panamá, culpando os governos de Gustavo Petro e Nicolás Maduro. Ele criticou a inação da Colômbia e da Venezuela em relação aos migrantes, destacando que o Panamá está arcando com os custos e riscos da migração ilegal.

Diante desse contexto eleitoral e das questões complexas que o próximo presidente do Panamá terá que enfrentar, as eleições de 5 de maio se tornam decisivas para o futuro do país e para a resolução dos desafios que se apresentam.

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