Brasil condena ataque do Irã a Israel em nota cautelosa divulgada pelo Itamaraty, diz ministro das Relações Exteriores.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se pronunciou sobre a nota cautelosa divulgada pelo Itamaraty em relação aos ataques do Irã a Israel. Em uma entrevista coletiva, Vieira explicou que a nota foi elaborada em um momento de incertezas sobre a situação e que o Brasil condena veementemente qualquer tipo de violência.

Durante a coletiva, o ministro ressaltou que, na época da divulgação da nota às 23h, o governo brasileiro não tinha informações precisas sobre a extensão dos ataques e seu impacto na região. Ele afirmou que o comunicado visava expressar o temor de que a situação pudesse se espalhar por outros países e fez um apelo por contenção e entendimento entre as partes envolvidas.

Segundo fontes do Palácio do Planalto e do Itamaraty, o Brasil poderá endurecer o tom em relação ao Irã caso o país intensifique as tensões com Israel. Um integrante do governo afirmou que, enquanto a nota era redigida, os drones iranianos já estavam a caminho do território israelense.

Mais de 300 drones e mísseis foram lançados pelo Irã em um ataque sem precedentes, gerando uma escalada de violência na região. Israel se defendeu utilizando o sistema conhecido como “Domo de Ferro”, que consiste em mísseis interceptadores para neutralizar ameaças inimigas.

A nota divulgada pelo Itamaraty, que contou com a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a preocupação do Brasil com os relatos de envio de drones e mísseis pelo Irã e fez um apelo à comunidade internacional pela contenção e pelo diálogo entre as partes envolvidas. O texto ressaltou a importância de evitar uma escalada de violência que poderia se alastrar para outros países da região, como Jordânia, Síria e Líbano.

Diante desses acontecimentos, o Brasil segue acompanhando de perto a situação e busca contribuir para a busca de uma solução pacífica e diplomática para o conflito entre o Irã e Israel. A comunidade internacional também é instada a colaborar na prevenção de uma escalada ainda maior de violência na região.

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