Um dos principais pontos destacados pela associação é a falta de recursos para o pagamento de diárias dos servidores, uma vez que o dinheiro destinado a essa finalidade foi antecipado para abril, deixando um déficit para o mês seguinte. Isso poderá resultar no cancelamento de operações de grande porte e na redução da atuação de policiais federais em áreas vulneráveis do país.
Além disso, a ADPF ressalta que o corte no orçamento também impactará serviços essenciais como a emissão de passaportes e a imigração, afetando estrangeiros que desejam entrar no Brasil. A associação compreende as dificuldades econômicas enfrentadas pelo governo, porém, espera que haja um remanejamento eficaz de despesas e uma melhor gestão dos recursos para garantir o funcionamento adequado da Polícia Federal.
Procurado pela imprensa, o Ministério da Justiça afirmou que os remanejamentos e cortes orçamentários são necessários para o enquadramento no Regime Fiscal Sustentável, visando a sustentabilidade fiscal do país. No entanto, o órgão ressaltou que já está trabalhando para recompor parte do orçamento destinado à Polícia Federal, buscando minimizar os impactos nas operações previstas para o ano de 2024.
Diante desse cenário, a ADPF e o Ministério da Justiça estão em diálogo para encontrar soluções que garantam o funcionamento adequado da Polícia Federal, sem comprometer a eficiência e a segurança das atividades realizadas pela corporação. A expectativa é que medidas sejam tomadas para assegurar que os recursos sejam utilizados de forma inteligente e eficaz, atendendo às necessidades de custeio e investimento na PF.