As autoridades americanas estão empenhadas em investigar a tragédia que abalou Baltimore, nos Estados Unidos, com a queda da ponte Francis Scott Key. Segundo fontes oficiais, o FBI abriu uma investigação criminal para apurar se a tripulação do navio Dali tinha conhecimento prévio das falhas técnicas da embarcação antes do incidente.
A ponte, que era utilizada diariamente por milhares de veículos, desabou no rio Patapsco após o navio colidir com ela. O impacto resultou na morte de seis trabalhadores, todos de origem latino-americana, e bloqueou a entrada para o porto de Baltimore. A estrutura derrubada tinha 2,6 km de comprimento e quatro pistas.
Em resposta à tragédia, as autoridades do porto de Baltimore anunciaram a criação de um corredor temporário de navegação para permitir a passagem de embarcações essenciais para as atividades do terminal no estado de Maryland. Inicialmente, o canal não estará disponível para navios cargueiros maiores, focando nas embarcações envolvidas nas operações do porto e em operações de socorro.
O governador de Maryland revelou que a tripulação do navio pediu socorro e relatou a perda de propulsão por problemas elétricos antes da colisão. A Synergy Group, responsável pela operação da embarcação, confirmou que havia dois timoreiros a bordo, mas todos os tripulantes foram contabilizados.
A tragédia, que ocorreu por volta de 01h30, não indica que a colisão tenha sido intencional, de acordo com as autoridades. A investigação do FBI é crucial para esclarecer as circunstâncias do incidente e responsabilizar os culpados. O porto de Baltimore, um importante centro marítimo dos Estados Unidos, busca agora retomar a normalidade das operações, mas ainda enfrenta desafios e incertezas em relação à segurança no transporte marítimo.
