Paralelamente, a bolsa de valores também viveu um dia tenso, registrando a quinta queda consecutiva. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 124.389 pontos, com uma desvalorização de 0,75%, marcando o menor nível desde novembro de 2023. No acumulado de 2024, o índice já apresenta uma retração de 7,3%, refletindo a instabilidade do mercado nacional e internacional.
As causas para essa volatilidade nos mercados são diversas, tanto de cunho interno quanto externo. No âmbito nacional, a mudança da meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero, desagradou os investidores. Já no cenário internacional, questões como o agravamento das tensões entre Irã e Israel e a situação da economia norte-americana contribuíram para a valorização do dólar em nível global.
A fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também impactou os mercados, ao sinalizar que os dados recentes de inflação nos EUA podem influenciar a política de cortes de juros. Além disso, a elevação das taxas de juros em economias avançadas tem estimulado a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
No que diz respeito ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent caiu para US$ 89,99, mesmo após o bombardeio iraniano a Israel. Esses elementos combinados resultam em um ambiente de instabilidade e tensão nos mercados financeiros, refletindo a sensibilidade dos investidores a eventos locais e globais que impactam diretamente a economia.