O edifício, encomendado pelo rei Cristian IV e construído entre os anos de 1619 e 1640, é considerado uma das construções mais antigas e importantes de Copenhague. O local estava passando por obras de restauração quando o incêndio eclodiu, levantando dúvidas sobre as causas desse desastre.
A agulha do edifício era uma característica marcante e histórica da paisagem da cidade, e sua queda representa não apenas uma perda arquitetônica, mas também um duro golpe para a memória e a identidade de Copenhague. A tragédia levou a polícia a isolar parte do centro da capital, para facilitar o trabalho dos bombeiros no combate às chamas.
A Câmara de Comércio Dinamarquesa, que tem sua sede no prédio, lamentou o ocorrido e classificou a situação como “terrível”. O edifício, situado próximo ao Parlamento da Dinamarca, já abrigou a Bolsa de Copenhague até a década de 1970, antes de se tornar a sede atual da câmara.
Ainda não foi determinada a origem do incêndio, mas as autoridades seguem investigando o que teria causado o trágico acontecimento. Enquanto isso, a cidade de Copenhague se vê diante de uma perda irrecuperável de um de seus marcos históricos mais significativos.