Os cortes programados de energia começaram devido à falta de chuvas que afetam os reservatórios do país. Na segunda-feira à noite, o ministério de Energia anunciou racionamentos temporários e pediu à população para reduzir o consumo de energia.
A Colômbia também interrompeu a exportação de energia para o Equador para lidar com a seca causada pelo El Niño. Os cortes de energia já estão em vigor, com interrupções de até três horas. O presidente Noboa atribui os problemas do setor energético não à falta de propostas técnicas, mas sim à corrupção enraizada nas empresas elétricas.
Para amenizar a situação, o governo equatoriano decidiu que em abril apenas 50% da conta de luz das residências será cobrada. Noboa garantiu que não haverá mais apagões durante esta semana, mesmo com a atual crise energética.
Durante o governo anterior, o Equador enfrentou cortes de energia de até quatro horas devido aos baixos volumes dos rios que abastecem as hidrelétricas. Naquela época, o país fez um acordo com a Colômbia para a compra de energia.
A situação crítica do setor elétrico no Equador é agravada pelas secas associadas ao El Niño e ao aquecimento global. A população equatoriana aguarda por medidas eficazes do governo para solucionar a crise energética que afeta o país.