A invasão policial à embaixada do México para prender o ex-vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, foi fortemente condenada durante a reunião. A presidente Xiomara chamou o ocorrido de “barbárie” e expressou sua posição contrária à incursão. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, propôs que seu país assine a denúncia no Tribunal de Justiça Internacional para evitar que situações semelhantes se repitam.
Durante a reunião, o representante do Equador, Daniel Noboa, foi a chanceler Gabriela Sommerfeld. Houve discussões sobre a possibilidade de impor sanções unânimes ou se era necessário um consenso para tomar decisões no bloco. O presidente colombiano, Gustavo Petro, alertou que a invasão à embaixada gerou um mal-estar global e destacou a importância de os governos estarem atentos a tais situações.
Além disso, a Venezuela decidiu fechar suas sedes diplomáticas no Equador em solidariedade ao México. O presidente Nicolás Maduro expressou total apoio a López Obrador e condenou veementemente a invasão à embaixada. Outros líderes latino-americanos, como o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitaram veementemente a invasão violenta e enfatizaram a importância de se buscar soluções pacíficas para o conflito.
Alguns presidentes pediram a restituição da condição de asilado a Jorge Glas e solicitaram um salvo-conduto para que ele possa deixar o Equador. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a criação de uma comissão para avaliar o estado de saúde de Glas. Enquanto o Equador se mostrou disposto a resolver as divergências, ressaltou que a justiça não está sujeita a negociações.
Em resumo, a cúpula virtual entre os presidentes latinos foi marcada por intensos debates sobre as consequências da invasão à embaixada do México e as possíveis respostas a serem adotadas contra o Equador. A solidariedade entre os países latinos foi evidente, mas a busca por uma solução pacífica para o conflito continua sendo o principal objetivo.