Senador Marcio Bittar pede voto de pesar pela morte do cunhado Amarilio Ferreira Júnior em discurso no Plenário.

O senador Marcio Bittar, representante da União pelo estado do Acre, emocionou seus colegas e a população brasileira durante seu pronunciamento no Plenário do Senado nesta terça-feira (16). Ele pediu um voto de pesar pela morte de Amarilio Ferreira Júnior, cunhado dele, que faleceu vítima de câncer após um longo e doloroso tratamento de quatro anos e meio.

Amarilio, além de ser o cunhado do senador, foi um renomado professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, por mais de 30 anos. Durante seu tempo como docente, enfrentou perseguições nos últimos anos de vida, de acordo com Bittar. O senador destacou a importância política de Amarilio, ressaltando sua postura firme e coerente na luta pela democracia, sem ceder a pressões ou oportunismos.

Um dos momentos mais tocantes do discurso do senador foi quando ele compartilhou um episódio marcante envolvendo Amarilio. Em abril de 2024, o professor deveria iniciar uma nova disciplina na UFSCar, mesmo lutando contra o câncer e enfrentando dificuldades burocráticas para se afastar e se tratar em Campo Grande (MS). Infelizmente, no mesmo dia em que deveria passar por uma junta médica presencial, Amarilio foi hospitalizado e veio a falecer no dia seguinte.

Amarilio deixa um legado de compromisso com a educação brasileira e a democracia, sendo lembrado como um pesquisador dedicado e um ser humano generoso, otimista e apaixonado pelo Brasil. Sua morte deixa um profundo vazio em sua família, em Marcio Bittar e em centenas de jovens estudantes que o admiravam.

O pronunciamento do senador Bittar foi marcado por emoção e respeito à memória de Amarilio Ferreira Júnior, demonstrando a importância do professor e político na vida de muitas pessoas. A despedida do cunhado foi um momento de reflexão no Senado, reforçando a necessidade de valorizar aqueles que dedicam suas vidas ao conhecimento e à luta por um país melhor.

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