Do montante de propostas, 56 projetos foram aprovados para receber cerca de R$ 5,6 milhões em recursos. Destes projetos, 55% foram elaborados por organizações sociais que ainda não haviam participado do primeiro edital, realizado em 2021, no âmbito do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou a importância dessas ações na promoção da saúde integral da população das favelas cariocas. Moreira ressaltou: “Com essa iniciativa, reconhecemos o trabalho das organizações que atuam nas comunidades e a relevância da participação social na busca por soluções para esses territórios”.
O plano integrado foi concebido durante a pandemia da covid-19, visando apoiar respostas sociais a questões emergenciais nas favelas e contribuir para ampliar a participação social em ações de saúde, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, está prevista a expansão do plano para 33 municípios até 2024, atingindo um total de 18 novas localidades. A iniciativa abrangerá cidades como Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, entre outras.
Dentre os 56 projetos selecionados, 15 contemplam ações em favelas de Niterói, oito em São Gonçalo, e sete em Duque de Caxias, demonstrando a distribuição e abrangência das iniciativas. O foco das propostas está na construção e manutenção de cozinhas comunitárias, atividades de educação em saúde e treinamento profissional, dentre outras ações ligadas à saúde mental e agroecologia.
O resultado final da seleção está disponível no Portal Fiocruz, onde também é possível obter orientações e esclarecer dúvidas através do e-mail enfrentamentocovid19favelasrj@fiocruz.br. Essas iniciativas tendem a impactar positivamente as comunidades envolvidas e servir como exemplo inspirador em todo o país.
