O bebê, que possuía menos de um mês de vida e apenas um quilo e meio, chamado Kosmos, acabou falecendo devido a uma combinação de pneumonia e desnutrição, fruto da irresponsabilidade dos pais. Ao perceberem que não haviam alimentado o bebê de maneira adequada, Lyutyi e sua parceira, Oxana Mironova, levaram o recém-nascido ao hospital, mas já era tarde demais para salvar a vida do pequeno Kosmos.
Lyutyi confessou o crime diante do tribunal e agora enfrenta a possibilidade de pegar uma pena de até oito anos de prisão e multa por causar intencionalmente lesões corporais graves. Enquanto isso, Oxana recebeu uma sentença em liberdade condicional de dois anos de “trabalho correcional”.
O caso chamou a atenção para o conceito mortal de Inédia ou Respiratorianismo, que prega a ideia de sobreviver sem alimentos, alimentando-se apenas de prana ou mesmo de luz solar. Esse tipo de dieta, segundo o consenso científico, levaria a pessoa à morte por inanição ou desidratação a longo prazo.
Além disso, a mãe de Oxana, Galina, revelou acreditar que o genro liderava uma seita e utilizava o filho como cobaia de seus experimentos. Ela afirmou que Maxim proibia a esposa de amamentar o bebê e a obrigava a seguir esse estilo de vida absurdo. A tragédia desse caso chocou a sociedade e trouxe à tona questões sobre responsabilidade parental e os perigos de seguir ideias extremas e imprudentes.