Pesquisador David MacMillan compartilha experiência de ganhar o Nobel de Química em evento na USP ao lado de outros laureados.

O pesquisador escocês David MacMillan, vencedor do Prêmio Nobel de Química em 2021 em parceria com Benjamin List, foi o destaque de um evento realizado na Universidade de São Paulo (USP) nesta quarta-feira (17). O evento, organizado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) em parceria com a Fundação Nobel, contou com a presença de MacMillan, da psicóloga e neurocientista norueguesa May-Britt Moser e do físico francês Serge Haroche.

Durante o evento, MacMillan compartilhou sua experiência e destacou a importância do reconhecimento recebido. O pesquisador, que é catedrático da Universidade de Princeton nos Estados Unidos, revelou que, enquanto desenvolvia o projeto que o levou ao Prêmio Nobel, sua principal preocupação era manter seu emprego como professor. O reconhecimento trouxe não apenas prestígio, mas também a oportunidade de ampliar contatos na comunidade científica.

Além disso, MacMillan ressaltou a importância de pensar de forma inovadora e buscar caminhos diferentes dos já traçados por seus colegas. Segundo ele, questionar se as práticas existentes na química faziam sentido o levou a enveredar por uma direção completamente distinta, resultando em métodos inovadores de construção de moléculas orgânicas.

Durante o evento, May-Britt Moser e Serge Haroche também compartilharam suas experiências como ganhadores do Prêmio Nobel em suas respectivas áreas. Moser, vencedora do Nobel de Medicina em 2014, chefia o departamento do Centro de Computação Neural na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, enquanto Haroche, laureado com o Nobel de Física em 2012, leciona no Collège de France.

O diálogo entre os pesquisadores e a plateia presente no auditório do Centro de Difusão Internacional da USP destacou a importância da inovação e da busca por soluções criativas na ciência. A troca de experiências e ideias entre os laureados e o público presente contribuiu para enriquecer o debate e inspirar novas gerações de cientistas a seguirem em busca de avanços e descobertas que impactem positivamente o mundo.

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