De acordo com o Ministério Digital do Quirguistão, a decisão de restringir o acesso ao TikTok foi baseada em uma determinação dos serviços de segurança, conhecidos como GKNB. Segundo o órgão, o TikTok, propriedade do grupo chinês ByteDance, infringiu um artigo da lei que visa prevenir danos à saúde e ao desenvolvimento das crianças em diversos aspectos.
A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) manifestou preocupação com a restrição imposta, argumentando que ela limita o direito à informação sob a justificativa de proteger os menores. A organização pediu ao governo que suspenda esse bloqueio arbitrário e estabeleça um marco legal claro para regular as plataformas.
Essa medida de bloqueio do TikTok no Quirguistão levantou debates sobre liberdade de informação e regulação de plataformas digitais. A RSF enfatizou a importância de garantir o acesso à informação, ao mesmo tempo em que se protege os direitos e a segurança das crianças.
É importante acompanhar como essa decisão afetará o acesso à informação no Quirguistão e se novas regulamentações serão implementadas para lidar com plataformas digitais no país. A interrupção do TikTok certamente terá impacto na vida dos usuários, especialmente os mais jovens, que utilizam a rede social para entretenimento e comunicação.