Os agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (Deleciber) estão em busca de evidências como computadores, celulares e outros dispositivos de armazenamento que possam conter material de abuso sexual contra crianças. Um dos alvos já havia sido detido anteriormente em 2011 e condenado por estupro de vulnerável e produção de material de abuso sexual infantil. No entanto, o indivíduo estava em liberdade desde 2017.
A Polícia Federal (PF) destaca que adquirir, possuir ou armazenar qualquer forma de registro de abuso sexual infantil pode resultar em pena de prisão de um a quatro anos, além de multa. Já a publicação, divulgação e compartilhamento dessas imagens estão sujeitas a penas mais severas, com prisão de três a seis anos e multa. A legislação em vigor classifica esse tipo de crime como hediondo, de acordo com a Lei 14.811/2024.
É importante ressaltar a importância do trabalho das autoridades no combate a esse tipo de criminalidade que atenta contra a dignidade e a segurança das crianças. A operação Jizo representa mais um passo na direção de coibir e punir aqueles que se envolvem na produção e disseminação de material de abuso sexual infantil. A sociedade e as famílias que se preocupam com o bem-estar de crianças devem estar atentas e apoiar ações que visem protegê-las desse tipo de exploração.