Presidente Biden levanta polêmica ao sugerir que canibais de Nova Guiné comeram o corpo de seu tio após queda de avião na Segunda Guerra Mundial.

O presidente Joe Biden causou surpresa ao levantar a possibilidade de que os canibais da ilha de Nova Guiné tenham consumido o corpo de seu tio após seu avião ser derrubado durante a Segunda Guerra Mundial. As declarações foram feitas durante uma visita a um monumento em homenagem aos soldados falecidos na guerra, em sua cidade natal, Scranton, Pensilvânia.

Aos 81 anos, Biden relembrou seu tio, o tenente Ambrose J. Finnegan, que faleceu em 1944 após seu avião cair em Nova Guiné. O presidente afirmou que o corpo de Finnegan nunca foi encontrado devido à presença de canibais na região. No entanto, registros oficiais dos EUA contradizem essa versão, indicando que o avião pousou no oceano após um problema técnico, e não sobre terra firme habitada por canibais.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, confirmou que Ambrose Finnegan perdeu a vida no acidente de avião no Pacífico, mas não em território onde havia canibais. Ela defendeu Biden, ressaltando a importância emocional para o presidente de homenagear seu tio e destacar a história de veteranos, em contraste com seu oponente político Donald Trump, que teria menosprezado militares mortos na guerra.

Além disso, Biden relacionou a morte de seu filho veterano do Iraque, Beau, ao sistema de queima militar, expressando assim sua sensibilidade e compromisso com questões militares. Historicamente, Papua Nova Guiné é conhecida por casos de canibalismo, mas a versão de Biden sobre a morte de seu tio levanta questionamentos em relação à precisão dos relatos familiares em relação aos fatos documentados.

Dessa forma, a narrativa de Biden sobre o destino de seu tio evidencia um mix de emoção e fatos históricos que geram polêmica e alimentam debates sobre a veracidade dos relatos transmitidos de geração em geração. A homenagem prestada pelo presidente ao seu tio molda-se não apenas como um ato de memória, mas também como um ponto de reflexão sobre a complexidade da memória e das histórias familiares.

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