Durante o evento, que se estendeu até as 17h, foram estabelecidas diversas comissões, como a de Mobilização, Jurídica, Infraestrutura e Finanças, Ética, Articulação e Articulação Parlamentar. Além disso, ficou agendada uma mobilização de café da manhã e panfletagem na entrada do campus para a próxima segunda-feira, às 7h. Neste mesmo dia, os professores entregarão um documento de greve ressaltando os pontos e direitos que devem ser observados pela Reitoria durante a paralisação. À tarde, às 14h, está prevista outra reunião do Comando Local de Greve.
Segundo Audisio Costa, Tesoureiro da Adufepe, a mobilização é crucial para avançar o movimento diante dos desafios enfrentados pelos professores das Universidades Federais, como o congelamento salarial frente à inflação crescente. Para ele, é essencial mostrar a importância do movimento para os colegas que ainda relutam em aderir à greve.
Com a confirmação da paralisação das aulas para a próxima segunda-feira, mais de 40 mil estudantes da UFPE ficarão sem aulas regulares. Enquanto alguns alunos entendem a importância da greve para a valorização dos professores, outros como a caloura Rebeca Vieira, expressam desapontamento com o momento da paralisação, que coincide com o início de suas jornadas universitárias.
A aluna do 12º período de medicina, Maria Júlia, destaca a importância de os professores abrirem espaço para discutir as pautas estudantis durante os movimentos de reinvindicação. Para ela, é fundamental que haja um diálogo que contemple as demandas de ambas as partes envolvidas.