EUA de Joe Biden planejam mais de US$ 1 bilhão em novos acordos de armas para Israel em meio a conflito na Faixa de Gaza.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está considerando a possibilidade de firmar novos acordos de armas com Israel, totalizando mais de US$ 1 bilhão. Esses acordos incluiriam munição para tanques, veículos militares e morteiros, em um contexto no qual o uso de armas americanas na guerra da Faixa de Gaza tem gerado grande atenção.

Segundo fontes da administração americana, essa transferência de armas representaria um acréscimo ao apoio militar que já é fornecido a Israel atualmente, sendo a maior desde a invasão em Gaza como resposta ao ataque do Hamas que resultou na morte de 1.200 pessoas, a maioria delas civis, em outubro do ano passado.

Esses possíveis acordos surgem após o ataque lançado pelo Irã com mísseis e drones no território israelense em retaliação pela morte de um importante general iraniano na Síria. Israel, por sua vez, respondeu a esse ataque de forma limitada, após pressões dos EUA para evitar uma escalada na confrontação.

Porém, para que essas vendas de armas se concretizem, é necessário o aval de líderes do Congresso, o que pode levar meses ou até anos. Além disso, considerando o contexto atual, é esperada resistência por parte de alguns membros do Legislativo. O Pentágono e o Departamento de Defesa preferiram não comentar sobre o assunto.

Diante desse cenário geopolítico tenso, marcado por conflitos na região do Oriente Médio, fica evidente a importância das discussões e decisões que envolvem a transferência de armas e ações militares entre os Estados Unidos e Israel. O desfecho dessas possíveis vendas de armas terá impacto significativo não apenas na região, mas também nas relações entre os países envolvidos.

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