Ex-presidente de Conselho de Enfermagem é condenado a 26 anos de prisão por homicídio qualificado de sindicalistas.

O ex-presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Gilberto Linhares Teixeira, foi condenado a 26 anos, 1 mês e 18 dias de reclusão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado. O julgamento ocorreu no II Tribunal do Júri da Capital e teve desfecho nesta quinta-feira (18).

O promotor de Justiça Fábio Vieira foi responsável pela sustentação oral no júri e recorreu da sentença com o objetivo de aumentar a pena imposta ao réu. Gilberto Teixeira foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como mandante do homicídio do casal de sindicalistas Edma Rodrigues Valadão e Marcos Otávio Valadão. O crime aconteceu em 20 de setembro de 1999, quando o casal foi morto a tiros ao sair de sua casa no Engenho Novo, zona norte do Rio.

Na época, Edma Rodrigues Valadão era presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro e Marcos Otávio Valadão ocupava a presidência da Associação Brasileira de Enfermagem. Segundo a denúncia do Ministério Público, o casal fez acusações de desvio de verbas, apropriação de bens do Cofen, contratações irregulares e falsificação de documentos durante a gestão de Gilberto à frente da entidade de classe.

A condenação do ex-presidente do Cofen representou um desfecho importante para o caso, após anos de investigação e processo judicial. A justiça foi feita e a punição para o crime de homicídio duplamente qualificado foi aplicada de forma rigorosa, demonstrando a seriedade do sistema judiciário em lidar com casos de violência e corrupção. Este veredito serve como um exemplo de que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição social ou profissional.

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