Irã não planeja retaliação imediata contra Israel, diz alto funcionário, mesmo após ataque atribuído a Tel Aviv.

Nesta sexta-feira, o Irã se viu envolvido em uma situação de tensão com Israel, após um suposto ataque ter sido lançado contra Teerã, de acordo com fontes não confirmadas. Um alto funcionário iraniano declarou à agência Reuters que o país não possui um plano imediato de retaliação contra Israel, enfatizando que a situação parece mais relacionada à infiltração do que a um ataque direto.

Enquanto isso, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, realizou um discurso na cidade de Damghan, no nordeste do país, sem mencionar as explosões ocorridas poucas horas antes, que foram atribuídas a Israel por fontes do governo. Raisi abordou de maneira breve a tensão no Oriente Médio, ressaltando a retalição realizada pelo Irã em resposta aos ataques anteriores contra o território israelense.

Autoridades dos Estados Unidos, em relatos à imprensa internacional, indicaram que o ataque próximo à cidade de Isfahã teria sido provocado por Israel. No entanto, o porta-voz da agência espacial iraniana refutou essas informações, ressaltando que não houve ataques externos contra o país. O comandante do Exército iraniano também afirmou que a explosão registrada foi resultado da defesa aérea contra um objeto suspeito, que não provocou danos.

Do lado israelense, duas autoridades militares confirmaram anonimamente ao New York Times que um ataque contra o território iraniano de fato foi realizado. O governo liderado por Benjamin Netanyahu já havia anunciado sua intenção de responder militarmente ao Irã, em meio a pedidos de contenção de líderes internacionais. Os Estados Unidos teriam recebido um aviso prévio sobre a ofensiva, no entanto, não endossaram nem participaram da operação.

Essa escalada de tensão entre Irã e Israel tem promovido uma vigilância constante na região do Oriente Médio, com os países aguardando os desdobramentos desse conflito em potencial. Os acontecimentos recentes demonstram a complexidade das relações diplomáticas na região e a necessidade de medidas cautelosas para evitar uma escalada ainda maior do confronto.

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