Diversos relatos indicam que a população não alterou seus planos para o dia de descanso semanal, demonstrando uma atitude de normalidade diante do cenário de tensão entre Irã e Israel. Bahar, uma jovem de 24 anos, disse que iria ao parque e descreveu a manhã de sexta-feira como sendo “normal”. Ela ficou sabendo das explosões através de um telefonema de um amigo que reside no exterior.
As autoridades iranianas minimizaram a importância das explosões, afirmando que não houve relatos de danos ou feridos e que as explosões estavam relacionadas à destruição de “objetos suspeitos” por parte da defesa antiaérea perto de uma base militar. O presidente Ebrahim Raisi não mencionou o incidente em seu discurso durante uma viagem por uma província do nordeste.
O tráfego aéreo, suspenso após as explosões, retornou rapidamente à normalidade, com a reabertura de vários aeroportos que haviam sido fechados temporariamente. Os iranianos expressaram preocupação com a possibilidade de um conflito aberto entre o Irã e Israel, colocando em evidência os impactos negativos de uma guerra para todas as partes envolvidas.
As manifestações que ocorreram em Teerã e outras cidades reuniram milhares de partidários do governo, que entoavam slogans antiocidentais comuns desde a Revolução Islâmica de 1979. A população iraniana parece dividida em relação à postura a adotar em relação ao conflito entre Irã e Israel, com opiniões que variam desde a defesa corajosa do país até a condenação da guerra e da violência. Enquanto isso, a comunidade internacional, representada pelo G7, demonstra preocupação com a retórica e as ações nucleares irresponsáveis da Rússia, reforçando a complexidade e gravidade do contexto geopolítico atual.
