Segundo o laudo cadavérico do IML, Paulo apresentava um aspecto “caquético”, enfraquecido e debilitado, o que demonstra que ele já estava em um estado precário de saúde. O idoso estava internado com pneumonia e havia sido liberado da UPA de Bangu com dificuldades de andar e falar. Registros hospitalares indicam que ele chegou engasgando e desorientado, necessitando de oxigenação assistida.
Até o momento, a família de Paulo ainda não tem previsão do sepultamento do idoso, que teve seu corpo liberado sem custos pela Declaração de Hipossuficiência apresentada por uma mulher que se diz ser irmã da acusada. Além disso, a polícia solicitou a quebra do sigilo bancário de Paulo, o que revelou que Érika esteve em três instituições financeiras buscando crédito, além de tentar adquirir celulares.
A prisão preventiva de Érika foi decretada pela Justiça, que considerou sua conduta repugnante e aparentemente voltada apenas para obter o dinheiro do empréstimo. A mãe da acusada, que tentou alegar cuidar de uma filha com necessidades especiais, teve seu pedido de prisão domiciliar negado pela juíza, que destacou a omissão da acusada em relação aos cuidados com a filha.
A data da morte de Paulo estava entre 11h30 e 14h30 de terça-feira, com o Samu confirmando o óbito às 15h. Érika levou o idoso à agência bancária para o empréstimo, onde ele acabou falecendo. A investigação precisará esclarecer se a acusada contribuiu para a morte do idoso ao submetê-lo a esforços desnecessários em seu estado frágil de saúde.
Em meio a essas revelações, muitas questões permanecem sem respostas, e a polícia continua trabalhando para esclarecer todos os detalhes desse caso chocante e trágico.