Sheinbaum destacou os bons resultados da “austeridade republicana” implementada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, afirmando que isso resultou em uma dívida controlada, inflação estável e um recorde de investimentos estrangeiros no país. Além disso, ela assegurou que não pretende aumentar o déficit nem a dívida de forma significativa e que qualquer reforma fiscal será votada com o consenso de todos os partidos.
Por outro lado, a candidata de centro-direita Xotchitl Gálvez compareceu à mesma convenção, onde criticou o governo do partido de esquerda Morena, acusando-o de ameaçar a realocação de empresas estrangeiras na fronteira com os Estados Unidos. Gálvez propôs a criação de uma agência nacional para empreendedorismo e inovação, enquanto atacava o governo por supostamente ter aversão aos empresários.
A oposicionista também pediu a atuação de uma agência aduaneira binacional com os EUA para combater o tráfico de armas e drogas entre os países vizinhos. Além disso, ela sugeriu a devolução do capital privado à petrolífera estatal Pemex, que enfrenta sérios problemas de endividamento, e defendeu a expansão da empresa para o setor de energias renováveis.
Com propostas e críticas contundentes de ambas as candidatas, a corrida presidencial do México promete ser acirrada e cheia de debates sobre o futuro do país. Cabe aos eleitores decidirem quem será a melhor líder para conduzir a nação nos próximos anos.
