Israel ataca o Irã em retaliação: Ministro iraniano compara ação a “brinquedo de criança” e ambos evitam escalada de hostilidades.

Irã minimiza ataque atribuído a Israel em clima de ironia

Na última sexta-feira (19), o Irã minimizou o ataque atribuído a Israel, comparando-o a uma brincadeira de crianças e gerando um clima de ironia entre as partes envolvidas. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Amir Abdollahian, ironizou a situação ao afirmar que o que aconteceu não foi um ataque, mas sim um voo de dois ou três quadricópteros, comparando a ação a brinquedos de crianças no Irã.

Amid Abdullahian, em entrevista à NBC News, destacou que o país só responderá a novas aventuras do regime israelense contra os interesses iranianos. A imprensa estatal do Irã noticiou explosões perto de uma base militar em Isfahan durante a madrugada de sexta-feira, devido à interceptação bem-sucedida de pequenos drones pelo sistema de defesa antiaérea.

Autoridades americanas afirmaram que o ataque foi uma resposta de Israel a Teerã pelo ocorrido no dia 13 de abril. O Washington Post citou uma autoridade israelense que afirmou que o objetivo do ataque foi demonstrar a capacidade de Israel de atingir o interior do território iraniano.

A comunidade internacional ficou alerta diante da escalada de tensões na região, principalmente por conta da guerra em Gaza entre Israel e o movimento Hamas, apoiado pelo Irã. A Turquia recebeu Ismail Haniyeh, líder do Hamas, e o Catar demonstrou interesse em reavaliar seu papel como mediador no conflito.

Analistas apontam que ambas as partes envolvidas no conflito estão interessadas em manter a situação sob controle, ao menos por enquanto. O Irã lançou um ataque a Israel no dia 13 de abril, atribuído a Israel, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo o general Mohamad Reza Zahedi.

A comunidade internacional, representada pelo G7 reunido na Itália, tem como objetivo principal a desescalada da situação no Oriente Médio. O temor de uma escalada no conflito é latente, e autoridades de diferentes países buscam manter a calma e evitar o agravamento da crise.

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