O barco estava a caminho de Makolo, transportando mais de 300 pessoas, em sua maioria, passageiros que seguiam para os funerais de um líder local. No entanto, a embarcação ultrapassava em muito sua capacidade, com algumas pessoas até mesmo em pé ou nas estruturas de madeira. O naufrágio ocorreu pouco tempo após a partida, conforme relato de uma testemunha, Maurice Kapenya, que seguia em outra embarcação devido à falta de espaço no barco superlotado.
A ação rápida de pescadores e moradores locais ajudou a resgatar as primeiras vítimas da água, incluindo a irmã de Kapenya. No entanto, muitos familiares dos passageiros desaparecidos permaneceram às margens do rio, em uma angustiante espera por notícias de seus entes queridos. A tragédia abalou a comunidade local, que se uniu em solidariedade às famílias afetadas pelo acidente.
O acidente no rio Mpoko serviu como um alerta sobre a importância de garantir a segurança das embarcações que trafegam nos rios da região. A superlotação e o desrespeito às normas de segurança são questões que precisam ser abordadas e combatidas de forma efetiva para evitar novas tragédias como essa no futuro. A população clama por justiça e por medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos cidadãos que utilizam as vias fluviais como meio de transporte.